Um dia aparentemente normal, como todos os outro, se não fosse por uma febre misturada com insônia e isso ter feito com que eu ligasse a televisão.
Quando que em torno das 3 da madrugada tem algo de bom?
Algo me mantinha confiante, resistente ao sono, era se como fosse um sinal que de certo modo me levou até ele, não diretamente, mas inicialmente até aquela voz que suavemente ecoou em meus ouvidos e que tocou em mim conforme a intensidade da música crescia. Quando o observei, sorri, como se tivesse vendo alguma pessoa conhecida, é... eu já tinha visto em meus sonhos, e eles me apresentaram a realidade naquele momento, enquanto observava aquele olhar por trás daqueles óculos brancos.
Completando 1 ano, 2 meses, nunca me pareceu que saiu da televisão, que não estava cantando para mim, e que eu conseguiria batalhar qualquer coisa por algo tão real dentro de um sonho.
A verdade sempre esteve presente durante toda essa luta para superar a distância, a dor, a felicidade e a saudade que de uma forma estranha está diretamente ligada a tudo isso.
Não me arrependo de nada e ainda quero viver muito mais emoções, até que então finalmente chegue o dia em que 5 horas de fuso-horário, passe a ser minutos para te encontrar, olhar em seus olhos e finalmente te abraçar... agradencendo por estar presente em minha vida.
7 horas... aproximadamente são essas presentes em um vôo entre os oceanos que nos afasta, mas eu tenho conter essa ânsia, para que tudo saia de forma mais natural e verdadeira... assim como quando o vi.
São as gotas da minha memória que me mantém confiante em cada momento, são as palavras, mesmo que poucas que ele me diz que faz com que eu não desista.
É... parece um sonho...sempre, mas se tudo isso for... não me acorde!
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